Temos a noção sempre distorcida e exaltada (propositalmente ou não?!) de que nosso maior inimigo é Satanás. A carne e o mundo são apenas instrumentos do anjo caído.
Mas se fizermos um levantamento destes 3 elementos ao longo da Escritura, observaremos algo um tanto quanto diferente. Separamos os termos utilizando um sentido geral e outro específico.
O ‘geral’ busca derivações para ‘mundo’ (mundo e mundano), ‘diabo’ (diabo e satanás), ‘carne’ (carne e carnal). É o termo cru, sem implicação teológica específica.
O ‘específico’ busca os mesmos termos, porém com a conotação própria de inimizade, a inclinação para o mal a que todo indivíduo está sujeito.
Note que a proporção permanece praticamente inalterada, tanto na aparição comum dos termos, quanto no sentido específico de inclinação.
Como consequência, temos que admitir que dentro da esfera dos 3 inimigos do homem, o mundo exerce maior influência, seguida da carne, e por último Satanás, o que desmente a teoria de que nosso pior inimigo é o diabo.
Portanto, quando culpamos Satanás por todas as misérias do mundo, erramos o alvo. Nossa artilharia espiritual deveria estar então concentrada na ordem correta: mundo, carne e diabo.
Os 3 inimigos inclinantes atuam tanto sobre os perdidos quanto os salvos, com a diferença que o salvo pode vencê-los pela submissão ao Espírito de Deus e à sua Palavra.
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